quarta-feira, 26 de junho de 2013

O Grande Gatsby (1974).

Olá pessoal, tudo bem com vocês???

Há, na história do cinema, algumas obras que ultrapassam gerações e que sempre serão lembradas, seja por suas atuações memoráveis, pelo roteiro bem construído e pelo contexto histórico. Em minha humilde opinião, O Grande Gatsby (The Great Gatsby), lançado em 1974, está entre estes grandes filmes que merecem nossa eterna atenção.

O filme foi baseado na obra do grande escritor americano F.Scott Fitzgerald. Publicada em 1925, não teve sua devida atenção devido os tempos nebulosos que viriam (Crise de 1929 e 2ª Guerra Mundial). Entretanto, em 1945 o romance foi republicado e atingiu seu sucesso, sendo considerado o grande romance americano. Fitzgerald fazia parte de um grupo de grandes escritores, entre eles, Ernest Hemingway, James Joyce, Gertrude Stein entre outros que eram apelidados de Geração Perdida. Tratava-se de um grupo de escritores que viviam pra Paris nos efervescentes anos 20, onde dividiam o espaço do salão com bandas de jazz e com as melindrosas. Este período foi denominado como A Era do Jazz e retratado em livros de Hemingway: "Paris é uma Festa" e "O Sol também se levanta".

Se vocês ainda não desistiram de me acompanhar nas divagações, acreditem, elas não são tão sem sentido quanto aparecem ser...

O filme nos apresenta o triângulo amoroso entre o misterioso Jay Gatsby, Daisy Buchanan e Tom Buchanan (interpretados respectivamente pelo magnífico Robert Redford, Mia Farrow e Bruce Dern) no tórrido verão de 1922, regado dos excessos da alta sociedade norte-americana, ciúmes e infidelidades que os afetarão de forma trágica. O filme é interpretado primorosamente por Redford, Farrow e Dern, mas os atores coadjuvantes também nos encantam com suas belas interpretações.

Mas o que este filme tem de tão espetacular? Vocês devem estar se perguntando, e eu lhes digo que são vários os motivos. As cenas das festas promovidas por Gatsby são exatamente o que minha imaginação almejava em relação a boêmia Era do Jazz, todo o seu glamour, seus excessos, sua passionalidade são retratadas de forma de forma instigante.

O romance entre Daisy e Gatsby é retratado de uma forma bela e única, como se o amor dos dois fosse a única coisa que valia ser a pena salva em todo aquele mundo de orgulho, egoísmo e futilidade...


O figurino utilizado também merece nossa atenção, ele é extremamente fiel ao utilizado nos anos 20, o que o torna mais especial.

Vela citar que o lançamento de O Grande Gatsby em 1974 contrabalanceou a safra de lançamento de filmes deste ano, como os clássicos O Poderoso Chefão - Parte II, A Conversação e Chinatown, com temáticas totalmente diferentes.

E quanto a versão de 2013, vocês já a assistiram?

Espero que tenham gostado.

Beijos.

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